quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Visita de Estudo ao Festival MONSTRA




Os Professores de Educação Tecnológica foram com os alunos do 7ºAno visitar o Festival Monstra de Cinema de Animação.


O objectivo desta visita era permitir aos alunos contactarem com a Cinematografia actual, a linguagem e as componentes técnicas que concernem o Cinema de Animação, para depois aplicarem os conhecimentos adquiridos nos Projectos que estão a ser desenvolvidos na sala de aula.


Esta visita permitiu ainda aos alunos comparem a sua produção amadora, com o trabalho profissional, adquirindo aptidões para esta área artística, e aprofundando a sua cultura geral neste campo técnico-artístico.


O Cinema de Animação tem sido usado em contexto de sala de aula como uma componente prática, e ao mesmo tempo, divertida que fomenta nos alunos o reconhecimento das técnicas audiovisuais, tornando-os consumidores mais atentos, perante uma Sociedade onde os media dominam.


“Fornecer listagem de filmes que podem enriquecer a reflexão e acção do professor na sala de aula é apenas um estímulo inicial. Conduzir a análise e a crítica colectiva sobre os principais temas apresentados/ vivenciados no cinema é indispensável.

Considerando que filmes são significativas fontes de conhecimento da realidade, uma vez que se propõem a fazer um recorte de determinados aspectos a serem retratados, focando uma trama que faz parte do seu enredo, analisar e discutir os seus conteúdos num conjunto de educadores, preferencialmente com o auxílio de um mediador, enriquece as diferentes visões que cada participante teve; alerta para detalhes que só alguns conseguiram captar e, também, acrescenta as diferentes visões e explicações de cada um, não apenas sobre o que foi visto/observado, mas sobre formas de utilizar tais conhecimentos na sua acção docente, no seu trabalho de formar alunos, não apenas com conteúdos cognitivos, mas também afectivos, emocionais, contribuindo para a formação em valores como caminhos para uma vida mais equilibrada e sadia.”
Dr.ª Joana Maria R. Di Santo

domingo, 22 de junho de 2008

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Jogo de Xadrez - PIXAR

Traviata de Verdi - Um bom exemplo

O Guião e o Storyboard

O Guião
O conteúdo do vídeo é descrito pelo guião. Com uma imagem global do que irá ser a sequência de vídeo na mente ou no tratamento escrito, deverá começar-se por dividi-la em cenas. Uma cena poderá ser qualquer parte do vídeo em que a acção decorre continuamente sem que haja alterações de local ou interrupções de tempo. Durante uma cena, a câmara pode movimentar-se, fazer pan, tilt, ou zoom, mas a acção que se vê tem que ser contínua. Não é necessário que uma cena completa seja filmada de uma só vez, mas tal deverá parecer ao espectador. É claro que seria mais fácil gravá-la toda de uma vez, mas este método iria introduzir muitas limitações em termos de tipos de efeitos que poderiam ser utilizados. Em trabalhos profissionais, a maioria das cenas são divididas num certo número de shots para produção. Estes shots são produzidos separadamente e reunidos por edição na pós-produção.


O Storyboard
É, geralmente, útil desenvolver, em primeiro lugar, o guião na forma de storyboard. Um ou mais esboços são feitos para cada cena, mostrando de forma aproximada, como determinada parte de uma cena irá parecer. Se se planeia incluir vários ângulos de câmara diferentes numa cena, deverá haver um esboço para cada um deles. Estes esboços, sob a forma de desenho, deverão ser acompanhados de texto narrativo ou notas que descrevam o que é necessário ter em consideração para cada parte. O tipo de transição entre cenas deverá também ser incluído no storyboard. Esta é uma forma eficaz de se obter uma imagem rápida do conteúdo total do projecto e da sua evolução. Revela-se também útil quando é necessário apresentar uma cena ao chefe, ao cliente, ou aos colegas de trabalho.

O Guião do Áudio
Se o vídeo vai incorporar áudio, este deverá começar a ser delineado na fase do storyboard. Geralmente, o guião do áudio vai determinar a sequência temporal (time line) do vídeo. Por exemplo, se vai haver uma cena com um grande plano (close-up) de uma pessoa a falar, essa cena deverá ter tamanho suficiente para que a pessoa possa transmitir a sua mensagem. Para que um vídeo pareça mais profissional, o timing do áudio e do vídeo deverá encaixar perfeitamente, sem que seja necessário acrescentar esperas em nenhum deles.
Uma boa técnica para produções simples, passa pela construção da pista de áudio em primeiro lugar, para que esta possa estabelecer o timing do vídeo. Durante a produção há uma maior flexibilidade para controlar o timing do vídeo do que do áudio, mas se não for possível encaixar o vídeo, poderá ser necessário reescrever o guião do áudio. Claro que quando são necessárias cenas com áudio sincronizado, como uma pessoa a falar, o áudio e o vídeo terão que ser produzidos ao mesmo tempo.

O Guião do Vídeo
Quando se chega a um acordo em relação ao storyboard, o guião de áudio pode ser escrito, e um guião de vídeo pode começar a ser desenvolvido. Este deverá descrever as características de cada cena, quem aparecerá na câmara e o que irá fazer quem aparecer na câmara. Com o guião do vídeo, começa-se a trabalhar no que a câmara irá fazer em cada cena: close-up ou wide, alterações no ângulo da câmara com pan, tilt, ou zoom. A manipulação da câmara é um dos pontos em que a experiência profissional vai afectar a qualidade da produção.
Uma forma de aprender produção de vídeo acessível a todos, é estudando como determinadas técnicas de que necessitamos são executadas na televisão. É necessário aprender a ver a produção em vez do conteúdo. Um bom produtor executa tudo de forma tão subtil, que poderá ser necessário rever determinada cena diversas vezes até que se consiga distinguir o que foi feito em cada passo. É claro, esse é um dos objectivos de uma boa produção: o espectador deverá aperceber-se apenas do conteúdo, enquanto que a produção deverá ser invisível. O meio de suporte em que o vídeo final vai ser apresentado afecta significativamente a abordagem de uma produção. Existem grandes diferenças entre produções para o cinema, produções para a televisão e produções para o PC. Estas diferenças devem-se aos diferentes ambientes de visualização e às diferentes possibilidades técnicas de cada meio.


ver exemplos:

http://www.ciclopefilmes.com/filmes/historia-tragica-com-final-feliz/imagens/story-board

Glossário do Cinema de Animação

Acção real: Um retrato de movimento de pessoas reais e de coisas.

Persistência da visão (ou retiniana): A ilusão do movimento criado quando uma série de imagens imóveis pisca numa sucessão rápida.

Flipbook: Conjunto de folhas que contêm um desenho em cada uma e que ao passá-las parece que se movimentam.

Frame: Uma imagem do filme. São necessários 24 frames a cada segundo de tempo de projecção.

Praxinoscópio: Um dispositivo óptico dos primórdios da animação similar a um zoetrope mas que usa espelhos em vez das réguas.

Registo: O sistema que prende os desenhos, ou frames no lugar. Num flipbook, será a mão ou agrafo que mantêm os desenhos animados alinhados.

Rotoscópio: Uma ferramenta que permite ao realizador de desenhos animados seguir o frame da filmagem de acção real.

Taumatrópio: Um disco liso com um desenho diferente de cada lado. Quando o disco gira, os desenhos parecem misturar-se. O exemplo mais comum tem um pássaro de um lado e uma gaiola no outro.

Zootrópio: Um cilindro oco que contem uma tira de papel com uma sequência de imagens. Quando o cilindro gira, as imagens, vistas através das réguas regularmente espaçadas parecem mover-se.

Objectos Ópticos

o taumatrópio
A palavra taumatrópio significa “que se transforma em algo maravilhoso”. Quando fazes girar o taumatrópio, as duas imagens passam rapidamente à frente dos teus olhos, misturando-se numa única imagem.

Recorta dois círculos em cartolina com um diâmetro à escolha (7,5cm, por exemplo).Desenha agora as imagens e cola os discos de modo a que cada imagem fique numa face e invertidas.Coloca por fim os elásticos em buracos na parte lateral..Experimenta o efeito final do teu taumatrópio.
o folioscópio

Corta uma folha de papel A4 ao meio, segundo o comprimento; dobra-a ao meio, abre-a e faz um desenho na metade do papel mais afastada da dobra; coloca a outra parte por cima e faz o segundo desenho, no sítio correspondente, semelhante mas ligeiramente diferente. Enrola a folha de cima em torno do lápis. Passa o lápis rapidamente da direita para a esquerda e da esquerda para a direita. Os desenhos animar-se-ão.





o flip-book livros de animação

Corta papel cavalinho ou cartolina mais ou menos das dimensões 8 x 10cm. Faz o primeiro desenho numa das folhas, apenas na metade da direita e numera-as num dos cantos opostos. Coloca uma outra folha rigorosamente em cima da primeira e faz o segundo desenho, levemente diferente. Repete esta operação o número de vezes necessárias para a tua animação. Acerta-os todos e agrafa-os no lado contrário ao dos desenhos.